agosto 27, 2009

Um prémio para um português

Bernardo Machado Mota, um português, não deve ser o tenista, acaba de receber o prémio "Jeune Historien" de 2009 da Academia Internacional da História das Ciências , em Budapeste. O prémio foi atribuído à sua tese de doutoramento "O estatuto das matemáticas em Portugal nos séculos XVI e XVII".
A tese de doutoramento em Cultura Clássica foi defendida em 2008 na Universidade de Lisboa.
No relatório de um dos proponentes do prémio, o trabalho é encarado como uma grande contribuição para a história da filosofia da matemática especialmente para Portugal, mas não só,e para a história institucional dos Jesuítas.
Fiquei com curiosidade de saber mais.

agosto 25, 2009

É hoje apresentada no Brasil, no Instituto de Geociência e Ciências Exactas da Unesp, Campus de Rio Claro, a primeira tradução portuguesa completa , a partir do grego, de Os Elementos de Euclides. É devida ao professor Irineu Bicudo.
Penso que em Portugal não há nenhuma tradução completa, incluindo todos os livros. Foi feita em Coimbra uma tradução a partir do latim de seis livros por Ângelo Brunelli em 1867.
Está disponível na net a tradução do Livro I.
Como se sabe é uma obra fundamental para a História da Matemática, constituída por 13 Livros. Euclides recolhe todos os conhecimentos matemáticos existentes e apresenta-nos a Geometria como um corpo coerente e lógico a partir de definições, axiomas e postulados interligados. O método axiomático no seu explendor.

agosto 19, 2009

Vou de novo a banhos... a cidade está muito quente.

agosto 09, 2009


(1954 - 2004)
Acabei de ler o último volume da trilogia Millennium, mais de setecentas páginas. Foi escrito por Stieg Larsson, um jornalista sueco perito em movimentos antidemocráticos internacionais, morto de ataque cardíaca. Pouco antes de morrer, numa entrevista, disse que esta obra ia ser a sua pensão de reforma. Não viveu para ver o sucesso mundial da sua saga policial. Conta as aventuras de uma rapariga, Lisbeth, com ar de atrasada mental mas perita em informática e com uma extraordinária mente lógica e matemática e um superjornalista independente, Blomkvist. Toca aspectos curiosos da democracia e das suas instituições e da corrupção que as pode atingir ao mais alto nível. No fim os bons ganham. Os bons, os heróis, no fundo, o jornalismo de investigação,a quem no terceiro volume se juntam elementos anticorruptos das instituições.

Parece que deixou no seu computador a continuação inacabada da história mas a família e a companheira não chegaram ainda a acordo sobre os direitos de autor. Resolvam-se: queremos mais.

agosto 06, 2009

Bill Clinton foi bem sucedido na Coreia do Norte e as duas jornalistas condenadas a doze anos de trabalhos forçados por entrada ilegal no país foram libertadas, bastou um pedido de desculpas. O governo de Kim Jong-II gosta de Mr. Clinton mas não gosta de Mrs.Clinton. Segundo o minitro de negócios estrangeiros ela não passa de um "funny lady"nem inteligente nem diplomática que "Umas vezes parece uma rapariga da escola primária outras uma pensionista a fazer compras".

agosto 02, 2009

Frase da semana

200 euros por bebé é como o Melhoral - não faz bem nem faz mal... (Jerónimo de Sousa).
Mas pensando bem não é uma medida tão inocente como isso porque obriga os paizinhos a ir ao banco, esse antro do capitalismo, a abrir contas, fazer depósitos etc...tudo coisas que arruinam as famílias desprotegidas face à voracidade do capital.

agosto 01, 2009

Os resultados dos exames do secundário na segunda chamada foram piores do que na primeira:
a Português da primeira para a segunda fase, a média desceu de 11 para 8,9; e a Matemática de 10 para 8,8. Nas disciplinas que já tinham tido média negativa na primeira fase, o desempenho ainda foi pior. A média em Física e Química passou de 8,4 para 8,0, enquanto em Biologia e Geologia desceu de 9,5 para 8,8.
O Ministério da Educação atribui esta queda ao facto de nesta fase o "peso dos alunos externos" ser maior e por isso pesar mais "na determinação do sentido positivo ou negativo da média geral".
Se por acaso os resultados fossem muito positivos a explicação também estaria no peso dos alunos externos?
Será muito difícil para o Ministério fazer duas provas equilibradas e com um grau de exigência próprio de um exame? Ou é mesmo essa a intenção? Fazer uma prova fácil para a que vai ter maior número de executantes?
Já com as duas provas de Matemática do 9º ano aconteceu o mesmo: a primeira chamada era demasiado fácil e desadequada em comparação com a da segunda chamada que, sem ser uma prova difícil, estava mais de acordo com o que se exige ao fim de um ciclo.