março 29, 2011

Conversa familiar

A Beatriz (quatro anos) fala como primo (três anos):
- Uma hipótese é uma ideia que pode ser testada.
Intervém a avó:
- Muito bem! Onde é que ouviste isso?
- Na televisão.
- E sabes o que quer dizer ser testada?
- Não. ( com um ar de apanhada em falta)
Diz o avô:
- Não te rales. Os meus alunos estão no 12º e também não sabem.

março 27, 2011

Bom tenho andado aqui à nora com a avaliação dos meus colegas. Já assisti a três aulas que nada têm a ver com a minha formação específìca - duas de Ciências Naturais e uma de Fisico-Quimica - mas aumentaram a minha cultura geral. Agora tinha o grave problema, que me tem tirado o sono, de como converter em números o que observei. Bom. Muito Bom, Excelente...mais a treta das quotas. Será que está tudo revogado? 
Não concordo nada com avaliação/classificação feita por pares. Mas desconheço os projectos que andam por aí.

março 21, 2011

Onde se fala também de Portugal.

março 15, 2011

Não percebo porque é que teimam em chamar "greve" a uma paralisação de patrões, isso no meu tempo chamava-se lock-out  e era proibido por lei assim como, obviamente, os respectivos piquetes.
Acabei agora de ouvir que a dita paralisação terminou porque houve acordo mas só ouvi dizer onde não podia haver acordo. Mas então quais foram as cedências do Governo? Nunca foram mencionadas. Uma tarefa para a nossa imaginação.

março 09, 2011



Não há como a ficção cientifíca para esquecer preocupações elementares e ir para outro "universo" de preocupações.
Acabei agora de ler o Solaris de Stanislaw Lem. Já vi o filme há muito tempo. Vi agora que já há duas versões uma de 72 (russa) e uma de 2002 (americana). Só me lembrava de um pormenor -crucial aliás - do filme, a sola dos pés das aparições. No livro, como acontece muita vez, a sequência lógica e cronológica não é a mesma. Solaris é um planeta coberto por um estranho oceano. Durante décadas os cientistas elaboraram teorias sobre ele, se teria alguma forma de vida, se seria possível o contacto. A história conta a ida de um investigador para a estação em Solaris onde já estão três cientistas.E é uma parábola -como muitos livros do género -sobre a ciência e os seus propósitos, sobre o conhecimento ou desconhecimento que temos de nós próprios. O herói posto em contacto com a nova e estranha realidade vai aprender algo sobre si próprio as suas limitações, vai reflectir sobre a visão antropocêntrica da ciência e as suas impossibilidades de interpretação de todo o universo.O oceano capta do cérebro humano um trauma,uma culpa, escondida e, faz uma réplica quase perfeita dessa imagem. Para o herói é a sua mulher que se suicidou há anos e face ao seu "regresso" vai passar por várias fases de rejeição, destruição, aceitação do impossível. Chega à conclusão de que  haveria  como que um deus imperfeito cujas ambições excedem os seus poderes, um deus que"não serve nenhum propósito...um deus que se limita a ser".

DIA DA MULHER foi ontem



 Para aqueles que ainda perguntam porque é que há um dia da mulher