Os resultados dos exames do secundário na segunda chamada foram piores do que na primeira:
a Português da primeira para a segunda fase, a média desceu de 11 para 8,9; e a Matemática de 10 para 8,8. Nas disciplinas que já tinham tido média negativa na primeira fase, o desempenho ainda foi pior. A média em Física e Química passou de 8,4 para 8,0, enquanto em Biologia e Geologia desceu de 9,5 para 8,8.
O Ministério da Educação atribui esta queda ao facto de nesta fase o "peso dos alunos externos" ser maior e por isso pesar mais "na determinação do sentido positivo ou negativo da média geral".
Se por acaso os resultados fossem muito positivos a explicação também estaria no peso dos alunos externos?
Será muito difícil para o Ministério fazer duas provas equilibradas e com um grau de exigência próprio de um exame? Ou é mesmo essa a intenção? Fazer uma prova fácil para a que vai ter maior número de executantes?
Já com as duas provas de Matemática do 9º ano aconteceu o mesmo: a primeira chamada era demasiado fácil e desadequada em comparação com a da segunda chamada que, sem ser uma prova difícil, estava mais de acordo com o que se exige ao fim de um ciclo.
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