Depois de vários meses, nem sempre com regularidade, acabei de ler "Sussurros" de Orlando Figes.

 Fiquei impressionada e  acordei muitas vezes a pensar em episódios narrados no livro. Que conta como foi a vida de milhares de pessoa na Rússia, desde 1917 - fatos que já conhecia mas que aqui aparecem com outro peso, como historias de pessoas "concretas". Ainda bem que sou portuguesa e que não tenho um passado destes para lembrar ou esquecer.

Ouvi dizer que há várias razões para estar optimista face ao futuro. Mas infelizmente não me lembro de nenhuma.

O estado do Mississipi hoje ia decidir por referendo (?) se o feto deve ser considerado um ser humano desde o momento da concepção. Esta preocupação não é nova. Onde é que eu já viste? Imensas vezes ao longo da história da Humanidade.

E irá continuar...

Mas desta vez o não venceu: 58% contra 42% num total de 96% de votantes.

A alteração legislativa, conhecida como Emenda 26, que foi submetida a referendo, baseava-se na substituição da definição de pessoa para "qualquer ser humano desde o momento da fertilização, clonagem ou equivalente funcional".

Caso essa alteração fosse aprovada, o Mississípi seria o primeiro estado norte-americano a criminalizar o aborto, legal nos Estados Unidos desde 1973, e teria também limitado a fertilização 'in vitro' e algumas formas de controlo da natalidade.

Já é uma falta de vergonha o sr Sarkozy e a sra Merkel encontrarem-se sempre antes de qualquer reunião e anunciá-lo mas agora até anunciam que vão fazer um telefonema. São mesmo eles que mandam na Europa. E os outros assistem e nada dizem.