(1954 - 2004)
Acabei de ler o último volume da trilogia Millennium, mais de setecentas páginas. Foi escrito por Stieg Larsson, um jornalista sueco perito em movimentos antidemocráticos internacionais, morto de ataque cardíaca. Pouco antes de morrer, numa entrevista, disse que esta obra ia ser a sua pensão de reforma. Não viveu para ver o sucesso mundial da sua saga policial. Conta as aventuras de uma rapariga, Lisbeth, com ar de atrasada mental mas perita em informática e com uma extraordinária mente lógica e matemática e um superjornalista independente, Blomkvist. Toca aspectos curiosos da democracia e das suas instituições e da corrupção que as pode atingir ao mais alto nível. No fim os bons ganham. Os bons, os heróis, no fundo, o jornalismo de investigação,a quem no terceiro volume se juntam elementos anticorruptos das instituições.
Parece que deixou no seu computador a continuação inacabada da história mas a família e a companheira não chegaram ainda a acordo sobre os direitos de autor. Resolvam-se: queremos mais.
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