Estou a vê-lo a chegar a casa numa dessas manhãs frias antes do Natal. Carregado com couves, agriões ou tangerinas cuja qualidade e oportunidade seria regularmente criticada. Esfregava as mãos uma na outra, depois dessa caminhada pelas hortas dos amigos:
Que briol! Mas o frio é que enrijece!
Há sete anos que estou órfã de pai.
4 comentários:
Um bom Natal, Maria!
Porque ainda que o mundo
Não seja perfeito como desejaríamos
Mas cada ser humano é único
E encerra em si todo o potencial
Da humanidade…
Um Belíssimo Natal e Melhor 2006
Beijos e um Postal de Natal,
Raquel
------------------------------
O Natal tem destas coisas... com o tempo trespassa-nos. Por isso gosto dos dias que são fora da data...
A descrição da cena poder-se-ía aplicar ao meu avô. Felizmente ainda "vivo", mas já não o meu avô que recordarei para sempre na minha memória.
É doloroso chorar a morte de uma pessoa ainda viva, mas é o que sinto.
Feliz Natal!
A amizade é um pobre substituto para um pai, mas aceita mesmo assim um grande beijinho meu e votos de excelente Natal, Maria. O meu pai ainda cá continua, felizmente, e oxalá que não parta tão cedo. Não consigo imaginar o Natal sem ele.
Beijinhos, Maria!
Enviar um comentário