maio 25, 2008

Achei interessante este post no blog A mommy with an Attitude

"I don’t think everyone (or even every woman) has to support Clinton, but I really don’t understand why they don’t. There is not a single politician in the history of U.S. politics who has taken such a relentless and vicious public beating year after year after year. And every day she gets up, holds her head high and works for her constituents. (Yes, I do agree that her Rocky Balboa imagery has been exploited to absurdity lately, but that's politics.)
She seems to understand the difficulty in being a good mother while achieving professional success. She’s not “radical” for sure, but her Senate voting record is reasonably impressive barring the initial vote for the war. Her resilience, tenacity and dedication are unmatched. And she may not have a penis but she has some serious cajones. Not only that but she has a sound economic plan that could actually be implemented. I’m baffled by anyone who doesn’t admire her.What’s more, if Barack Obama wins the nomination, he is going to be chewed up and spit out so fast, and we’re going to have another four years of “see how much progress we’re making in Iraq” republican propaganda.Finally, I want to thank Hillary because she sent me a free bumper sticker the other day, and all I had to do was write a short note in support of democracy.
You can do it too. If not for Hillary, do it for America – where everyone’s voice matters.
Don’t give up Hillary!


Carme Chácon teve o primeiro filho três semanas antes da data prevista.

Agora ,segundo a lei espanhola, tem direito como qualquer cidadã, a uma licença de 16 semanas que pode ser repartida por ambos os progenitores. Dando um bom exemplo a ministra já declarou que compartilhará as 16 semanas de baixa com o marido. Será ela que gozará o primeiro período de descanso, porque, explicou, "há coisas que não se podem partilhar, como dar o peito ao menino". Assegura que durante os dois meses continuará em contacto com os seus colaboradores e "atenta a tudo o que acontece". A seguir será o marido a desfrutar da sua paternidade: "Assim vamos conciliar, a partir de agora, como tantos casais o fazem , a nossa vida profissional com a familiar", declarou a ministra.

maio 17, 2008

Bruno Horta ( não sei quem é) entrevista Olga Roriz na Time out:


"...Neste momento, a maior parte das companhias está cheia de heterossexuais. Quando comecei eles eram mesmo todos gays.
Isso é uma grande novidade, toda a gente acha que ainda é assim.
Pois, mas muitos homens hoje vão para o Conservatório porque sabem que vão encontrar miúdas giras. Hoje é assim. E depois casam-se ou andam todos uns com os outros, eles com elas.
Portanto, quando começou conviveu muito com homossexuais nas companhias de dança.
Não. Estou a falar na escola, ainda, dos 8 aos 19 anos [décadas de 60 e 70, na Escola de Dança do S. Carlos e no Conservatório Nacional]. Eu própria tinha uma certa tendência bissexual. Não sou homossexual, sou bissexual. Sempre fui e hei-de ser, não tenho problema nenhum em dizê-lo. Gosto de pessoas, se é homem ou mulher, não importa. Mais tarde, como coreógrafa, era natural, ao trabalhar um homem e uma mulher, querer trocar-lhes as voltas. Para mim não havia barreiras."
Portanto rapazes, atenção! Se querem ser bailarinos mas temem a opinião pública, não tenham receio ! Os tempos mudam. Fala quem sabe.
O pensamento dos outros


"O espírito do nosso tempo oscila continuamente entre a libertinagem mais artificial e o moralismo mais artificial. São atitudes gêmeas porque são duas formas de fundamentalismo. E o mundo, aos olhos do fundamentalista, é todo preto-e-branco. Só as hienas acreditam nesse mundo. E só as hienas passam por ele a rir ou a gritar, enquanto se alimentam com os detritos dos outros. "
João Pereira Coutinho na Folha

maio 13, 2008


A Primavera parece não querer dizer que chegou. Mas os Jacarandás da D. Carlos não mentem.
Esta é uma foto antiga que encontrei, mas a vida repete-se...

maio 12, 2008

Há uma actividade,talvez a única, onde os homens ganham menos do que as mulheres: a indústria da moda - os modelos.

Elas exigem duas a três vezes mais pelo mesmo trabalho. E realmente quem é que é capaz de dizer o nome de um modelo masculino?

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maio 06, 2008

Admito. É um preconceito:leio pouco os autores portugueses.
Às vezes faço um esforço que pode ou não ser recompensado. Da última vez fui. Li "Um amor feliz" de David Mourão-Ferreira.
Uma ideia lá apresentada é mais ou menos esta: uma relação bem sucedida é aquela em que ambos os envolvidos são casados com outras pessoas ( e não pretendem acabar os respectivos casamentos). Numa relação assim cada um sabe com o que conta e não há equívocos.
Visto de fora, por quem não faça parte da história, até parece que funciona, mas passando a ser uma das personagens envolvidas já tenho algumas dúvidas - até que ponto, ou até quando se consegue que uma relação assim - sem compromissos, sem futuro, sem exclusividades, como é "normal" pensar - seja tão bem sucedida...sendo assim tão contrária ao mesmo amor.

maio 05, 2008




Noyoud,uma rapariguinha de oito anos, ousou fazer queixa do pai e do marido,pedindo o divórcio. Passa-se no Yémen onde mais de metade das raparigas são casadas antes da maioridade.

Noyoud foi casada à força com um homem de 30 anos. Dois meses depois do casamento obteve o divórcio. Foi a primeira menor a ousar apresentar queixa e a obter o divórcio.Ao sair do tribunal declarou:

"Estou livre, posso voltar à escola."

"O meu pai bateu-me e disse-me que se não aceitasse o casamento com este homem seria violada e ninguém me ajudaria. Supliquei mas nada feito."

A lei yemenita proibe o casamento antes dos 15 anos mas prevê a realização de contratos de casamento com menores ficando interditas as relações sexuais até que a rapariga esteja "pronta".

"Pediram-me para assinar o contrato. Eu ficaria em casa dos meus pais até aos 18 anos. Mas uma semana depois obrigaram-me a ir viver com o meu marido."

Aqui começou o seu calvário. Até que conseguiu fugir e refugiar-se no tribunal. O Juiz chamou o pai e o marido, nenhum foi condenado.

A história agora teve um final feliz mas a criança ainda vai ter muito que penar, pois além do mais manchou a honra da família. Podem casá-la de novo podem até matá-la, de momento deve esconder-se pois todos da família quererão vingar-se.

Segundo um estudo de 2006, 52,1% de raparigas yemenitas são casadas antes de atingirem a maioridade contra 6,7% dos rapazes. A média de idades tem aumentado - 14,7 anos para as raparigas e 21,5 para os rapazes, mas ainda há zonas onde as meninas são casadas a partir dos 8 anos. Apesar da pressão de organizações de defesa dos direitos da criança, o Parlamento recusou esta semana regulamentar a idade mínima do casamento por não a considerar uma prioridade.