Parte final da crónica de VPV no Público de hoje. Às vezes concordo com ele.
No Portugal de 2007, o domínio universal do "politicamente correcto" e a "defesa da saúde" retringem dia a dia a liberdade do indivíduo. Foi decidido o que devemos pensar sobre: multiculturalismo,sexualidade e moral sexual. O que devemos tolerar e o que não devemos tolerar no próximo ou no comportamento do próximo. O que são ou não são políticas permíssiveis para Portugal e para o mundo. E foi decidido o que um cidadão meritório come e bebe (segundo o PS, pouco sal e açúcar) e que vícios a vontade geral lhe consente (o tabaco, não; a droga, conforme). Vivemos sob um despotismo "iluminado", que não aceita a irregularidade, a dissidência,o direito de cada um à sua própria vida e ao uso irrestrito da sua própria cabeça. Ao pé disto, a pequena política doméstica não vale nada.
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