outubro 29, 2007

Já tenho constatado que nem sempre o título de um artigo corresponde ao seu conteúdo. Uma pessoa, na sua boa fé, começa a ler o texto e conclui que nada do que está escrito leva à conclusão que o título parece resumir. Ou então talvez seja um erro do leitor precipitado.
Neste domingo, no Público, vinha uma entrevista a Júlio Pedrosa por JM Fernandes e Raquel Abecassis. A certa altura surge um subtítulo destacado com letra mais forte "Estatuto dos docentes é muito rígido".
Comecei a ler pensando ser a opinião do entrevistado, actual presidente do Conselho Nacional de Educação, afinal é a opinião dos jornalistas:
"O governo aprovou um novo estatuto da carreira docente que cria uma grelha rígida para todo o país. Para haver mais autonomia não deveria ser possível premiar os professores que se dispõem a ir para zonas difíceis e conseguem bons resultados?"
Resposta:
"Estamos a entrar numa área onde se deram passos decisivos, como é o caso da estabilidade do corpo docente, com a colocação por três anos. Isto vai ter um grande impacto nas escolas.O estatuto também cria a figura de professor titular, o que é um bom princípio. "

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