Cavaco Silva promulgou a lei da interrupção voluntária da gravidez mas fê-lo com recados. Por um lado para se justificar perante os que se opunham à promulgação, por outro lado porque continua a achar que a mulher é um ser leviano incapaz de decidir por si própria sem aconselhamentos. Por ventura, nessa sessão de aconselhamento, o ideal, seria estarem presentes médicos ( já agora porque é que se diz sempre médicos e enfermeiras? Será que só há médicos-machos e enfermeiras-fêmeas?) pró e contra o aborto culminando com o visionamento da ecografia sem esquecer o aprofundamento do motivo que leva a mulher a "pretender" tal intervenção. Haja paciência...
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