Quando passeio pela Baixa,gosto de pensar nas pessoas que já percoreram aquelas ruas antes de mim em séculos passados, imagino-as nos seus encontros, intrigas, amores e tenho pena de não saber mais sobre elas. Seria interessante uma máquina do tempo.
Fiquei assim triste com a notícia dada pelo Público de que uma necróplole da Idade do Ferro, perto de Baleizão que vinha sendo "sistematicamente pilhada e destuída por actos de vandalismo e uso ilegal de detectores de metais" foi desta vez irremediavelmente perdida com o uso de um tractor e outra máquina acoplada abrindo veios de quarenta centímetros de profundidade destruindo o contexto arqueológico do sítio. Como é possível que uma coisa destas aconteça? Para que servem tantos institutos de defesa do património espalhados pelo país se não conseguem tomar medidas que impeçam destruições como esta (pois infelizmente não é um caso único)?
1 comentário:
um obrigado, atrasado, pela visita ao meu blog.
O que relatas no post revela, ia a dizer, falta de formação, mas arrependi-me. Muitas vezes são pessoas com formação e informação que provocam esses vandalismo, põem é o interesse pessoal e muitas vezes económico à frente.
Na Baixa, também acontecem vandalismos, com pessoas bem formadas, ainda estou à espera de ver o Cais das 2 colunas no Terreiro do Paço.
Parabens pelo blog
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