Estive a ler a entrevista dada ao Público de dia 5 por Jorge Pedreira. Ainda não estou com forças para ler a segunda versão da proposta do ME, na íntegra. Fiquei a saber, se a proposta passar - e onde está a mobilização para o impedir? - que, serei professora titular equiparada ( para efeitos de remuneração) possivelmente no fim de 2009. Aí vai uma penalização de dois aninhos.
Depois, se eu quiser ter as funções e as graças pertencentes ao professor titular vou ter que fazer uma prova onde "
segundo um critério extremamente apertado e rigoroso, os docentes poderão, através de uma avaliação curricular, aceder" à dita categoria. Mas, atenção que se não houver vaga, nada feito... Na minha escola, dos
velhos eu sou a única que não está no 10º escalão. Não me parece que alguém esteja interessado em concorrer para se
integrar plenamente na carreira de titular, pois se ficam em termos de remuneração equiparados...para quê chatices? Há masoquistas por aí?
Outra aberração é a prova para iniciar a carreira. Então os jovens acabadinhos de sair da escola, cheios de exames e estágios vão ter que fazer uma prova escrita para mostrar que podem ser professores? O ME não acredita na formação que ele próprio define ou é uma medida para diminuir a entrada de novos elementos no ensino - se é assim porque não controlam nas ESES e nas Universidades o número de vagas? E as escolas privadas de formação de professores quem as controla?
Já estou a ficar cansada com tanto esforço intelectual provocado pelo stress de questões a que
não sei responder e logo no começo do ano. Mas tenho um ano pela frente para encontrar respostas, não podem é ficar só aqui.