setembro 13, 2006

Ai os ódios

Confesso que já estava a ficar admirada que os suspeitos do costume não estivessem delitantes com a última prosa do MST no Expresso de sábado.Pode ser lido aqui.
Não há dúvida que o amor e o ódio dão cegueira. O referido sr. jornalista que se pretende tão íntegro e lógico nos seus comentários, tem um tal ódio aos professores, coitado, teve experiências traumatizantes ao longo da vida, que, acaba por dizer disparates e fazer afirmações pouco científicas. Pode ter razão no que diz sobre os sindicatos, mas só vê aquilo que quer ver: para ele os professores são um lobby a abater a qualquer preço. Porque não despe os sectarismos da sua arguta inteligência e analisa friamente as actuações e produções do ME? Aconselho-o a pôr de parte as suas ideias de que os professores não prestam, não querem fazer nada e querem progredir na carreira sem provas, pense num modelo de professor ideal (para si) e a seguir faça então a sua análise e veja que consequências resultariam para o professor e para os alunos.

2 comentários:

R.O. disse...
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R.O. disse...

Há muito que MST lê o mundo, ou pelo menos a realidade portuguesa, em função de lobbys.
Desse ponto de vista, ele próprio, sózinho, tem vários lobbys, cada um deles integrando secções de interesses dentro da classe jornalística, secções estas que em si mesmas formam o maior e mais poderoso lobby da actualidade. Além disso MST escreve em jornais e fala na televisão, embora tenha deixado de fazer jornalismo para apenas opinar sem investigar. Coloca-se num plano de imparcialidade, ou num plano de independência justiceira, apenas dependente do seu enormíssimo ego, e da sua vasta certeza absoluta de que sabe de tudo. Os especialistas, esses não saberão nada de nada do que lhes compete saber.
Cá por mim, mesmo quando me parece que MST tem razão, desconfio.
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