O James Dean era para os meus catorze anos um símbolo. Representava a adolescência incompreendida, toda a minha revolta e violência contra o mundo adulto que me abafava.Era, assim, o amigo desconhecido mas com rosto, apesar de morto,a quem eu dirigia o meu diário secreto que escondia em casa de uma amiga cúmplice. Nunca deixei de o achar belo. Mais tarde vi os três filmes em que entrou. Muita da magia da revolta que ele personificara para mim já não tinha o mesmo encanto. Mas ainda hoje tenho uma foto dele na parede do meu quarto.
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