Antes dos guardanapos

"O meu senhor Ludovico tem por costume atar coelhos com fitas às cadeiras dos seus comensais, para que estes possam limpar as mãos engorduradas às costas do animal, costumo que considero impróprio da época em que vivemos. E quando, depois da refeição, os animais são recolhidos e trazidos para a lavandaria, o mau-cheiro infiltra-se nos outros panos que são lavados juntamente com eles. Também não ma agrada o hábito de o meu Senhor limpar a faca às vestes do vizinho. Por que razão não pode fazer como os outros membros da corte, que a limpam à toalha trazida para esse efeito?"

Estas palavras são de Leonardo da Vinci relativamente ao seu patrono, entre 1481 e 1499, Ludovico Sforza, governador de Milão.

Estão no interessante e divertido Notas de Cozinha de Leonardo da Vinci de Shelag e Jonathan Routh.

Por curiosidade, Leonardo inventou os guardanapos para a corte de Ludovico, mas segundo um relato, as mentalidades ainda não estavam abertas a tal inovação.

É o 44.º Presidente dos U.S.A. desde há algumas horas.

A melhor profissão do mundo:matemático!

“Wow! If we learn from our mistakes, I ought to be a genius by now.”

O DN analisa a situação de "uma certa guerra" .

(Um israelita sopra um shofar enquanto observa o fumo proveniente do norte da Faixa de Gaza.

Fotografia de Jerry Lampen/Reuters. Público)

Posso não ser muito esclarecida em relação à eterna guerra entre Israel e Palestina, mas de que algo não bate certo na informação que me chega não tenho dúvidas. Sem falar agora nos últimos dias,por exemplo porque é que só são noticiadas sistematicamente as vítimas de um lado? Como é que vêm em letras pequenas e quase despercebidas as baixas sofridas por Israel? Como não se dá relevo aos constantes e diários ataques de um lado e se faz um alarido quando se trata de Israel?Para já não falar de casos anteriores em que se verificou que as notícias eram falsas e com imagens que não correspondiam aos factos. Parece realmente haver algo tendencioso na passagem da informação.

Os professores franceses também estão em luta contra o Governo.

O ministro da educação, Xavier Darcos, anunciou inicialmente a supressão de 3000 postos de trabalho de professores de " ensino especial" (rased). Trata-se de professores que não estão afectos a uma turma mas que apoiam e intervém em várias escolas junto de alunos com problemas de aprendizagem ou dificuldades de comportamento ou adaptação à escola. O governo pretende "sedentarizar" esses cargos colocando um professor por turma durante todo o ano lectivo o que equivale a uma redução de 3000 lugares. Actualmente existem 11000. Face à contestação a redução passou para 1500. Lá como cá parece que o que está em causa são as poupanças na educação.
Igualmente os estudantes dos liceus estão em manifestação contra a reforma dos liceus defendida pelo ministério. São acusados de estar a ser instrumentalizados por professores e por partidos de esquerda.

Também não nos é estranha esta conversa, mas não tenho dados para tomar posição.