"Hoje, à saída do Ministério da Educação, Mário Nogueira, o dirigente sindical da Fenprof, reconheceu que não tinha conseguido o que queria ("saímos como entrámos"), mas repudiou a manifestação dos professores que está anunciada para o próximo dia 15 de Novembro ("a Fenprof demarca-se, totalmente, dessa manifestação").Há uma coisa que a Fenprof ainda não interiorizou: é que celebrou um acordo com o Ministério da Educação, que agora está evidentemente obrigada a cumprir. É por isso que saíram como entraram, não poderia ser doutra maneira. E é talvez por isso que muitos professores querem sair à rua no dia 15 de Novembro.Há que dizê-lo de um modo claro: O ónus da actual situação educativa tem de ser partilhado pela administração e pelos sindicatos. Por muitas críticas que os professores possam fazer à ministra - e podem, pois ela nunca os valorizou o suficiente - não é justo que ela receba mais críticas do que o dirigente sindical - que, cheio de ideias retrógradas, não conseguiu de todo valorizar os professores."
Mário Nogueira pretende usar os professores para uma manifestação dia 8 e que os promotores da do dia 15 não sejam tão "anti-sindicalistas".
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