Estou quase à beira de um ataque de nervos depois de ter corrigido 60 provas de aferição de matemática.
Para além do cansaço que é tentar decifrar o pensamento de cada sujeito e tentar encaixá-lo num código que pretende traduzir a competência evidenciada,o mais objectivamente possível,há também a sensação da inutilidade de grande parte do trabalho que se anda a fazer.
Não sei como os meus alunos se portaram. Já se sabe que eles dizem sempre que as coisas são fáceis (ou difíceis) sem que isso corresponda verdadeiramente ao que fazem.
Não são os meus alunos mas estou desanimada como se o fossem: em 60 só 24 sabem traduzir 3/10 por uma percentagem, só 32 sabem calcular a área de uma figura composta por um quadrado e um rectângulo, só 19 conseguem dividir um conjunto de moedas por quatro pessoas de modo que cada um fique com a mesma importância. Claro que não posso só com este número generalizar mas não deixa de ser mau para este pequeno universo.
1 comentário:
Olá Maria! Passei por aqui para te cumprimentar e agradecer as tuas palavras tão amigas. Já estamos mais animados porque as coisas têm agora corrido melhor. A última parte do ditado diz "... nem mal que nunca acabe". Estamos fortes para outros embates. Vejo no entanto que tu estás em baixo mas penso que o teu mal talvez se cure com umas boas e merecidas férias :)))
Vá lá.. está quase...
Um beijinho grande
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