Mais uma vez Cavaco sugeriu o que é para ele a democracia, ou seja, o que não é. Chegar ao Parlamento, símbolo e resultado do 25 de Abril e fazer a apologia da vida não partidária , o mundo dos seus sonhos onde todos se entendem para o bem da pátria, esquecendo ideologias é uma provocação. Dizer aos jovens ( quais?)que digam o que querem para o governo executar é mais um sintoma dessa visão em que o confronto de ideias não tem interesse.Os jovens talvez queiram trabalho ou talvez não e queiram uma vida fácil sem exigências, devem dizer o que desejam mas daí à concretização não vai um pequeno passo, não há varinhas de condão.
1 comentário:
Centrado em si próprio e fóbico a tudo o que lhe cheire a esquerda, como os cravos do 25 de Abril, Cavaco prossegue, rígido e venerado pelos órgãos de informação, no seu caminho em direcção ao seu ambicionado segundo mandato. Chegou a isto a nossa democracia.
Propranolol.
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