Não estou encerrada para férias, mas quase.
O calor convida à inacção, ao não-movimento, ao não-pensamento.
Há semanas foi o julgamento e a sentença do caso Gisberta. Estou chocada, irritada, com a decisão. Um grupo de adolescentes resolve - para se divertir - atacar fisicamente, violar um ser humano. Fá-lo repetidamente, voltando várias vezes ao local. Julgando-o morto atira o corpo para uma fossa onde morre afogado. E não houve homícidio porque a causa de morte não foram os maus tratos e agressões mas o afogamento.(!!!) Será que se Gisberta não fosse transsexual, se não fosse estrangeira e sem família aqui, o resultado da sentença e o silêncio da opinião pública seria o mesmo?
1 comentário:
Acredito piamente que não! E isso entristece-me profundamente!
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