abril 26, 2006
abril 25, 2006
Passaram uns anos
Há trinta e dois anos acordei tarde para ir trabalhar. Ainda não era professora nem sonhava vir a sê-lo. Era uma jovem trabalhadora estudante. Estranhei o facto de a rádio só dar marchas militares, mas não pensei muito no assunto. Fui de táxi. Foi aí que confirmei que algo de anormal se passava - os taxistas sabem sempre tudo. O homem aconselhou-me a não andar na rua porque tinha havia um golpe militar. Fui ao emprego e mandaram-me para casa. Comprei o Século e lá vinha na última página um quadrado sobre o golpe. Regressei a casa fazendo saltar da cama quem ainda dormia. Nesse dia comprei a minha primeira televisão a preto e branco. Os dias seguintes foram inesquecíveis.
Quem ler o Público de hoje só sabe que é 25 de Abril na página 12.
abril 22, 2006
eu-radical
Posso dizer que já realizei alguns dos meus sonhos ao longo da vida. O último foi fazer slide, coisa que eu não sabia que tinha esse nome.Soube o que era sentir um medo, daqueles em que o estômago fica apertado, a boca seca e mãos molhadas. Mas haverá maneira de descrever o prazer e a liberdade experimentadas depois da decisão de nos lançarmos no desconhecido?
abril 17, 2006
abril 04, 2006
Eu avalio, tu...
Agora durante uns dias posso não pensar na escola. Acabaram as reuniões de avaliação. Fico sempre infeliz antes durante e após. Sei que devo ter cometido injustiças, ou pelo menos alguns vão ter esse sentimento.Tentarei resolver esses casos no próximo período.
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