março 26, 2006
março 25, 2006
Frida
Para quem ,como eu, ainda não teve vontade de ir para uma fila para ver a exposição da Frida Kahlo.
março 22, 2006
Antes e depois
No fim de semana passado fui a Portalegre. Por pouco já não reconhecia a cidade. Em quase todas as ruas, pelo menos naquelas onde passei, havia obras. Umas talvez sejam boas para a cidade, outras menos boas, talvez no que se refere às memórias que conservo. Fiquei triste com o Jardim da Corredora, por onde eu passei durante quatro anos para ir à escola, durante a infância. O parque infantil onde tantas vezes brinquei e, depois os meus filhos, foi pulverizado e em seu lugar parece estar um parque de estacionamento. O lago com os cisnes, que é feito dele? Tudo tinha um ar caótico.
As imagens estão no emportalegrecidade.( ao lado)
As imagens estão no emportalegrecidade.( ao lado)
março 15, 2006
Morangos
Estou a ver, pela primeira vez, Os Morangos com açúcar. Escapa-me a razão do título.
Acho que enquanto professores e, não só, devemos saber e conhecer o que as crianças gostam de ver na televisão. E esta parece ser a série de eleição. Até tem um blog.
É um conjunto de amores, desamores, ciúmes,truques para conquistar os objectos de desejo, vinganças, uma certa história de mistério pelo meio, uma linguagem cheia de chavões - boa onda, bué, curtes, babes,... onde é metida, quase a martelo, uma "sentença" talvez para mostrar que as situações são muito reais e se referem ao nosso mundo, aos problemas sociais ( violência na escola, defesa do meio ambiente...). Relações e figuras estereotipadas,bonitas,bem vestidas e penteadas à maneira.Uns são bons outros maus, mas os bons são ridicularizados. Que influências terá sobre quem a vê para além do desejo de imitar o aspecto dos heróis...e de saber de cor aquela horrorosa música dos DZrt,sobremesa.Não sei. Hoje um professor foi agredido por um aluno com uma cadeira e foi parar ao hospital. O conselho executivo vai desfazer a turma dos arruaceiros "dividindo o mal pelas aldeias". Ainda se vão aprendendo umas coisitas na novela.
Acho que enquanto professores e, não só, devemos saber e conhecer o que as crianças gostam de ver na televisão. E esta parece ser a série de eleição. Até tem um blog.
É um conjunto de amores, desamores, ciúmes,truques para conquistar os objectos de desejo, vinganças, uma certa história de mistério pelo meio, uma linguagem cheia de chavões - boa onda, bué, curtes, babes,... onde é metida, quase a martelo, uma "sentença" talvez para mostrar que as situações são muito reais e se referem ao nosso mundo, aos problemas sociais ( violência na escola, defesa do meio ambiente...). Relações e figuras estereotipadas,bonitas,bem vestidas e penteadas à maneira.Uns são bons outros maus, mas os bons são ridicularizados. Que influências terá sobre quem a vê para além do desejo de imitar o aspecto dos heróis...e de saber de cor aquela horrorosa música dos DZrt,sobremesa.Não sei. Hoje um professor foi agredido por um aluno com uma cadeira e foi parar ao hospital. O conselho executivo vai desfazer a turma dos arruaceiros "dividindo o mal pelas aldeias". Ainda se vão aprendendo umas coisitas na novela.
março 05, 2006
Populismos
Na minha casa a oferta de leitura é incrivelmente superior às minhas necessidades e à minha capacidade de consumo. Assim há coisas que nunca chego a ler,ou leio muito tarde. Por exemplo, ontem, ao fazer mais uma vez umas escolhas para a reciclagem, encontrei uma Veja de 29 de Setembro de 2004. Tinha um artigo curioso de André Petry, intitulado: "Deus, maconha e gays". A barafunda do título é, segundo o autor, uma obra do ex-governador Anthony Garotinho. Assim ao discursar contra um seu adversário político candidato do PT à perfeitura de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, disse:"Eu nem gosto de comentar essas coisas mas vocês deviam saber. Esse rapaz defende a legalização da maconha e o casamento de pessoas do mesmo sexo. E isso não é coisa que cristão apóie". Pretendendo ganhar eleições confundindo conceitos e difundindo preconceitos. Segundo Petry, ao produzir a confusão de conceitos - primeiro misturando sexo com drogas, e depois misturando política, que é um assunto universal e público, com religião, que é um tema da esfera individual e privada -, Garotinho migra directamente para a outra muleta da sua plataforma: a difusão do preconceito contra os homossexuais, aparentemente considerados aí uma categoria de seres humanos depravadamente anticritãos. De acordo com uma pesquisa na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, ouvidos mais de 4600 jovens entre os 18 e os 24 anos,em três capitais, os resultados mostram que os homens são muito intolerantes em relação à homossexualidade masculina. 49% acham que os gays ou são "doentes" ou "não têm vergonha".É um sinal eloquente de que falta informação e sobra preconceito, conclue Petry.
Desconheço se o referido Garotinho ganhou essas eleições.
Desconheço se o referido Garotinho ganhou essas eleições.
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