fevereiro 28, 2017

Momentos

Houve alguns momentos difíceis na minha vida e  não sabia como ia vivê-los. 

A saída de casa dos pais.

 O arranjar um emprego.

O casar e viver com uma pessoa. 

O nascimento dos filhos.

 A saída dos filhos de casa e reaprender a viver só a dois.

 E agora, pela primeira vez, aprender a viver quase sozinha.

fevereiro 25, 2017

Situações

Se é possível a comparação posso dizer que me sinto afogada em papel. Com uma diferença em relação ao afogamento: a água vem a seguir, tenho que me ir lavar.

São mais de quarenta anos de vida em comum, fora os antecedentes de cada um.
Cartas, escritos, postais,fotos,jornais, revistas e livros, livros, livros...

Estou a fazer arrumações e estou a contas com o meu passado.

fevereiro 21, 2017

Leituras

Acordei subitamente com a voz do JJ a chamar-me. Era um sonho, está no hospital.Eram 5 da manhã. Já não consegui dormir embora tentasse. Desisti. Sentei-me, procurei os óculos. Acabei o Sudoku do dia anterior. 
Recomecei a ler " Se isto é uma mulher". É um volumoso livro com mais de 700 páginas de Sarah Helm, sobre o primeiro campo de concentração construído só para mulheres em Ravensbrück.

Também ando a ler "A economia dos pobres"de Abhijit Banergee e Esther Duflo, dois economistas, sobre a luta contra a pobreza global. É interessante.
E ainda "Ao arrepio" de Joris-Karl Huysmans escritor que me foi apresentado na leitura de "Submissão".

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Só leio de manhã, quando acordo cedo e um pouco à noite se não adormecer.
De dia, vou ao hospital,faço arrumações do "passado". 
Vejo um pouco de TV, leio o jornal, vou ao facebook,jogo.
 Também trato da minha manutenção e sobrevivência e das gatas.

Não posso dizer que tenha descanso.

fevereiro 13, 2017

1917

Pois este ano a revolução russa faz cem anos.

 Não tinha pensado nisso. Mas há quem pense.E bem.

Saúde

Uma ida à urgência num hospital é sempre uma aventura demorada, pode-se ganhar algum tempo se for num domingo de manhã. 

O domingo ainda é, para alguns, aquele dia sagrado. Mas mesmo assim podem contar com quatro horas de espera, pelo menos. 
Temos a triagem que é rápida e a consulta também ( no domingo). Depois começa o problema : as colheitas para análise - cerca de duas horas de espera;possível ecografia; nova ida ao médico - dependendo dos doentes que este tem em mão.
 E depois  a conclusão - ou se fica em observação ou vai-se para casa. Da última vez cheguei às 10 e fui para casa às 23.
 O doente ficou em observação.
É um hospital público. Derá diferente num privado?